na natureza acede-se à alma, abre-se o intelecto

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sábado, 22 de maio de 2010

ainda há estrelas no Céu


No céu abobadado que nos cobre os corpos, estão suspensos milhões e milhões de outros corpos em número grandemente superior ao número de Homens e organismos vivos no Planeta Terra. E há um momento em que (alguns) se deixam  avistar sob a forma de estrelas brilhantes salpicando de luz a penúmbria do firmamento. E nós, citadinos de palas e olhos vendados pelo clarão artificial das ruas, negligenciamos o baile dos astros de cada dia e as metamorfoses que nele se dão.  OLHEM PARA O CÉU!






Rumo à Serra do Alvão, deparamo-nos com o encanto da paisagem da vinha de forcado, dos vales ripícolas do Rio Corgo e das montanhas viçosas de urze e carqueja. A primavera chegou trazendo cor e vida brotando nos verdes tenros dos carvalhos. 




Fisgas do Ermelo

pelos caminhos do Romântico




 Casa Tait


Do calor de Florianópolis para o frio e dias pequenos de inverno de Portugal, aprendi a amar o aconchego de casa na chuva e a secura fria da pele que jamais sentia na humidade constante de terras tropicais. Voltei com muitas ideias e novos saberes, com um repleto leque de memórias de momentos e aventuras para contar. Soltei o desdém e  medo apreensivo do retorno e retomei orgulhosamente o meu lugar neste Portugal.
Recordo agora os nomes das plantas autóctones que carinhosamente decorei e visto de novo o Fado no coração. A distância afasta e aproxima, move mas não aparta as origens. Renova-as e enaltece-as.

por terras portuguesas

Aqui estou, após alguns meses de vagarosa adaptação a terras lusitanas depois de meio ano pelo Brasil adorado. Portugal encanta-me por muitas e muitas razões e as saudades que desta pátria senti foram mil.
Agora, de volta à cidade Invicta - Porto - e às passeatas de fim de semana volto a redescobrir os encantos que este país alberga, de uma tão singela e espantosa formosura que às vezes até me emociono. A magnificente e poderosa beleza e grandeza do Brasil exalta-nos os sentidos mas posso dizer que a multiplicidade de paisagens do território tão pequeno quanto Portugal, me fascina e me encanta igualmente. E dou por mim agora a valorizar ainda mais os nossos horizontes tão finamente pintados ora pela natureza, ora pela mão do Homem. Portugal possuí uma imponente paisagem histórica que urge preservar e manter para as gerações vindouras, para que também elas sintam o que nós pudemos um dia contar.